"Ter" para "Ser" um Editor de Conteúdo

Há poucos anos atrás, havia-se rumores de que a profissão de jornalista estava em queda devido ao surgimento e à popularização de blogs, ao contínuo descarte de assinaturas de jornais e revistas, o que consequentemente, acabaria com os postos de trabalho dos jornalistas. Mas, o que ficou suspeito era que a tecnologia podia acabar com profissões mecânicas, mas raramente conseguirá extinguir as profissões que envolvem criatividade e produção de conteúdo. Agora, isso ficou evidente.

Afinal, o é preciso (ter) para (ser) se tornar um Editor de Conteúdo? 
O que podemos observar na imagem acima, alguma palavras em evidência e outras em menos evidência. A imagem representa os pré-requisitos exigidos dos Editores de Conteúdo.  Eric Ulken, editor da latimes.com de Los Angeles, fez uma nuvem de tags utilizando as habilidades que são valorizadas nos jornalistas que procuram um trabalho (segundo o site JournalismJobs.com):

Ulken retirou da Tag Cloud as palavras não-técnicas, como “editor”, “pró-ativo” e similares, que seriam encontradas em quase todos os requisitos, para mostrar a importância do conhecimento tecnológico que é requisitado desses profissionais. Blogs, HTML e interatividade foram as três palavras que ganharam destaque, e que provam que, muito provavelmente, a área de atuação majoritária dos profissionais provedores de conteúdo será a internet.

Além disso, aqui vão algumas dicas para quem pensa em ser um Editor de Conteúdo:

• Precisa ser um profissional que saiba escrever bem sobre qualquer assunto, parecido com um redator de agência de publicidade, mas que produz textos para sites internos ou externos de companhias, empresas, blogs especializados.
• Não precisa estar locado numa agência específica, pode trabalhar onde quiser, desde que esteja conectado. 
• É necessário que saiba português como ninguém. Pois terá a responsabilidade de revisar textos para evitar gafes gramaticais ou estilísticas, bem como checar se as informações que uma empresa ou pessoa quer publicar contém erros fatuais ou potencialmente perigosos: calúnias, difamações, perjúrios ou textos que possam implicar em ações legais.
• Por último, mas não menos importante. Saber trabalhar na plataforma escolhida, pois cada uma pode ter um "jeito" único de postagens ou publicações, com públicos alvos, ou temas específicos, para que não perca o seu foco. Assim, elas receberem a devida atenção dentro do veículo de divulgação que foi escolhido. Afinal, se é publicado, é pra ser lido, não é mesmo?